terça-feira, 4 de dezembro de 2012

IDCOR -Doutores De Coração

Neste sábado estive no 1º Simpósio sobre Tabagismo ministrado pelo IDCOR na Associação Médica Fluminense, em Icaraí,  Niterói, RJ. Contribui falando sobre 12 passos como método alternativo para trabalhar os hábitos associados ao tabagismo.



Fumar: faz mal pra você, faz mal pro planeta.


Além dos danos à saúde (como diferentes tipos de câncer, doenças cardiovasculares, doenças respiratórias, dentre mais de 50 doenças diretamente relacionadas ao tabagismo), ao longo da cadeia de produção do tabaco há fatores que afetam o meio ambiente e toda a sociedade: desmatamento, uso de agrotóxicos, agricultores doentes, incêndios e poluição do ar, das ruas e das águas.

Deixe de fumar
Você está querendo parar de fumar? Pare de fumar sem virar sua vida de cabeça para baixo!

Mas será tão fácil assim?

Para aqueles que não fumam, parar de fumar pode parecer algo simples. Basta querer.

Muitas vezes essa decisão é adiada para evitar o "desconforto" de ficar sem o cigarro. Outras, por acreditar que é possível parar a qualquer momento. Podemos ainda buscar o momento ideal ou esperar que a vontade e a certeza de querer parar de fumar apareçam! Que tal pensar um pouco sobre essa decisão?

Alguns dados para você refletir

São cerca de 4.720 substâncias tóxicas existentes na fumaça do cigarro que trazem risco à saúde. Além das mais conhecidas, como nicotina e monóxido de carbono, a fumaça do cigarro contém substâncias radioativas como polônio 210 e cádmio (aquele das baterias dos carros).

Mas você pode argumentar...: "Muitas pessoas fumam e não adoecem. Outras não fumam e adoecem”. O importante é entender o que é se expor a riscos.

Por exemplo: se você atravessar uma rua movimentada de olhos fechados, poderá chegar ao outro lado sem se machucar – mas o risco de ser atropelado é bem maior do que se você atravessar de olhos abertos na faixa de pedestres. Da mesma forma, se você fuma, está se arriscando mais do que aqueles que não fumam.

O que acontece de bom se você parar?
Estatísticas revelam que os fumantes, comparados aos não fumantes, apresentam risco:

10 vezes maior de adoecer de câncer de pulmão;

5 vezes maior de sofrer infarto;

5 vezes maior de sofrer de bronquite crônica e enfisema pulmonar;

2 vezes maior de sofrer derrame cerebral

Além desses riscos, as mulheres fumantes devem saber que:

o uso de anticoncepcionais associado ao cigarro aumenta em 10 vezes o risco de sofrer derrame cerebral e infarto;

grávidas fumantes aumentam o risco de ter aborto espontâneo em 70%; perder o bebê próximo ou após o parto em 30%; o bebê nascer prematuro em 40%; ter um bebê com baixo peso em 200%.

Fumar é um risco à saúde que podemos evitar
Ao parar de fumar seu corpo vai recebendo benefícios constantes. Veja só:

Após 20 minutos
A pressão sanguínea e a pulsação voltam ao normal
Após 2 horas
Não há mais nicotina circulando no seu sangue
Após 8 horas
O nível de oxigênio no sangue se normaliza
Após 12 a 24 horas
Seus pulmões já funcionam melhor
Após 2 dias

Seu olfato já percebe melhor os cheiros e o seu paladar já sente melhor o sabor da comida

Após 3 semanas
você vai notar que sua respiração se torna mais fácil e a circulação melhora

Após 1 ano
O risco de morte por infarto já se reduziu à metade

Após 5 a 10 anos

O risco de sofrer infarto será igual ao das pessoas que nunca fumaram

Dando o primeiro passo para deixar de fumar

O mais importante é escolher uma data para ser o seu primeiro dia sem cigarro. Esse dia não precisa ser um dia de sofrimento. Faça dele uma ocasião especial e procure programar algo que goste de fazer para se distrair e relaxar.

Você pode escolher duas formas para deixar de fumar
Parada imediata

Essa deve ser sempre a primeira opção. Você deixa de fumar de uma só vez, cessando totalmente de uma hora para outra.

Parada gradual
Você pode usar esse método de duas maneiras

Reduzindo o número de cigarros. Para isso, é só contar o número de cigarros fumados por dia e passar a fumar um número menor a cada dia
Adiando a hora em que fuma o primeiro cigarro do dia. Você vai adiando o primeiro cigarro por um número de horas predeterminado a cada dia até chegar o dia em que você não fumará nenhum cigarro.

Se você escolher a parada gradual não deve gastar mais de duas semanas no processo.

Mas atenção!

Fumar cigarro de baixos teores não é uma alternativa! Eles fazem tanto mal à saúde quanto os outros cigarros. Cuidado com os métodos milagrosos para deixar de fumar. Se tiver dúvidas, procure orientação médica. Somente um médico poderá avaliar a utlização de outros métodos, como, por exemplo, adesivos de nicotina.

Para de fumar significa uma mudança radical em sua vida?
muitos fumantes acreditam que só poderão parar de fumar se reformularem totalmente sua vida e ficam imaginando que vai ser tão difícil que que é melhor nem tentar.

Você não precisa se tornar um atleta, passar a ser vegetariano radical ou ter uma vida sem amigo ou divertimento. Mas por que não aproveitar a oportunidade para rever sua rotina e fazer mais algumas mudanças para melhor?

Geralmente, abusamos da alimentação desequilibrada e de bebidas alcoólicas; levamos uma vida sedentária e acreditamos que os risco de adoecer estão sempre muito distantes.

Repense sua rotina

Pense no que seria possível fazer para mudar sua rotina. Buscar atividades diferentes pode ajudar quando se está parando de fumar. Para quebrar as associações que existem entre fumar e sua rotina, é necessário planejar atividades para colocar "no lugar do cigarro". Você deve manter seus prazeres e lazeres sem o cigarro. Nesse período inicial, contudo, é melhor evitar certas situações até que você se sinta fortalecido para lidar com elas.
Invista em seu preparo físico
Procure iniciar caminhadas, de preferência em lugares agradáveis. Se não gosta de caminhar, procure outro exercício ou esporte que o agrade. Preencha seu tempo com algo que você realmente goste de fazer. Dance, pratique jardinagem, cozinhe pratos diferentes, vá ao cinema, museus, ouça música, namore, leia, bata papo com os amigos. O importante é cuidar do corpo e da mente.

O que pode acontecer quando você deixa de fumar?

Fique de olho na alimentação

Se a fome aumentar, não se assuste. É normal um ganho de peso de até 2 quilos após deixar de fumar porque seu paladar vai melhorando e seu metabolismo, se normalizando. De qualquer forma, procure não comer mais do que está acostumado. Evite doces e alimentos gordurosos. Mantenha uma dieta equilibrada, com alimentos de baixa caloria, frutas, verduras, legumes. Para distrair a fome, chupe balas ou chicletes dietéticos. Beba sempre muito líquido, de preferência água e sucos naturais. Evite tomar café e bebidas alcoólicas. Eles podem ser um convite ao cigarro. Procure trocá-los por chá e conquetéis sem álcool (como de frutas e tomate).

Lidando com a vontade de fumar

A pessoa que fuma fica dependente da nicotina que é considerada uma droga. E daquelas bastante poderosas, pois atinge o cérebro em apenas sete minutos. É normal, portanto, que os primeiros dias sem cigarro sejam os mais difíceis.

Ao parar de fumar você pode se sentir ansioso, com dificuldade de concentração, irritado, ter dores de cabeça e sentir aquela vontade intensa de fumar. Cada pessoa tem uma experiência diferente. Uns sentem mais desconforto; outros não sentem nada. Mas não desanime, tudo isso vai desaparecer no máximo em duas semanas!

Prepare-se para não voltar a fumar e CUIDADO com as armadilhas!

Nos momentos de estresse

Quando perdemos alguém querido, passamos por dificuldades financeiras, problemas no trabalho, rompemos um relacionamento, a resposta automática pode ser o cigarro. Procure se acalmar e entender que momentos difíceis sempre vão ocorrer e fumar não vai resolver seus problemas!

Se sentir muita vontade de fumar

Para ajudar, você poderá chupar gelo, escovar os dentes a toda hora, beber água gelada ou comer uma fruta. Mantenha as mãos ocupadas com um elástico, pedaço de papel, rabisque alguma coisa ou manuseie objetos pequenos. Não fique parado - converse com um amigo, faça algo diferente, distraia sua atenção. Saiba que a vontade de fumar não dura mais que alguns minutos.

Evite o primeiro cigarro e você evitará todos os outros

Exercícios: um recurso saudável para relaxar

Respiração profunda

Respire fundo pelo nariz e vá contando até 6. Depois deixe o ar sair lentamente pela boca até esvaziar totalmente os pulmões.

Relaxamento muscular

Você pode esticar os braços e pernas até sentir os músculos relaxarem.

relaxamento mental

Nas horas em que a vontade de fumar apertar, procure desviar o pensamento para situações boas que você tenha vivido ou queira que aconteça. Tente fechar os olhos e lembrar de uma música que você goste e te acalme.

Alguns ex-fumantes acabam voltando a fumar por estarem se sentindo tão bem que acham que podem fumar apenas um cigarro - ou só acender o cigarro de um amigo. Mesmo uma só tragada pode levar você a uma recaída. Portanto, todo cuidado é pouco...

Recompense sempre seu esforço

Diariamente: guarde o dinheiro que você gastaria com o cigarro e conte-o ao final da semana. Pegue o dinheiro que economizou e compre um presente para você ou para quem gosta; Se preferir, saia para para fazer um programa diferente.

Se você não conseguir se segurar e fumar, não desanime!

A recaída não é um fracasso. Comece tudo novamente e procure ficar mais atento ao que fez você voltar a fumar.

O mais importante é não usar o deslize como justificativa para voltar a fumar.

Dê a si mesmo quantas chances forem necessárias até conseguir.

OK, VOCÊ VENCEU!!

quinta-feira, 29 de novembro de 2012

O QUE É UM PSICOPATA?


O QUE É UM PSICOPATA?

convivemos com eles....


O termo “psicopata” caiu na boca do povo, embora na maioria das vezes seja usado de forma equivocada. Na verdade, poucos transtornos são...tão incompreendidos quanto a personalidade psicopática.

Descrita pela primeira vez em 1941 pelo psiquiatra americano Hervey M. Cleckley, do Medical College da Geórgia, a psicopatia consiste num conjunto de comportamentos e traços de personalidade específicos. Encantadoras à primeira vista, essas pessoas geralmente causam boa impressão e são tidas como “normais” pelos que as conhecem superficialmente.
No entanto, costumam ser egocêntricas, desonestas e indignas de confiança. Com freqüência adotam comportamentos irresponsáveis sem razão aparente, exceto pelo fato de se divertirem com o sofrimento alheio. Os psicopatas não sentem culpa. Nos relacionamentos amorosos são insensíveis e detestam compromisso. Sempre têm desculpas para seus descuidos, em geral culpando outras pessoas. Raramente aprendem com seus erros ou conseguem frear impulsos. Não é de surpreender, portanto, que haja um grande número de psicopatas nas prisões. Estudos indicam que cerca de 25% dos prisioneiros americanos se enquadram nos critérios diagnósticos para psicopatia. No entanto, as pesquisas sugerem também que uma quantidade considerável dessas pessoas está livre. Alguns pesquisadores acreditam que muitos sejam bem-sucedidos profissionalmente e ocupem posições de destaque na política, nos negócios ou nas artes.

Especialistas garantem que a maioria dos psicopatas é homem, mas os motivos para esta desproporção entre os sexos são desconhecidos. A freqüência na população é aparentemente a mesma no Ocidente e no Oriente, inclusive em culturas menos expostas às mídias modernas. Em um estudo de 1976 a antropóloga americana Jane M. Murphy, na época na Universidade Harvard, analisou um grupo indígena, conhecido como inuíte, que vive no norte do Canadá, próximo ao estreito de Bering. Falantes do yupik, eles usam o termo kunlangeta para descrever “um homem que mente de forma contumaz, trapaceia e rouba coisas e (...) se aproveita sexualmente de muitas mulheres; alguém que não se presta a reprimendas e é sempre trazido aos anciãos para ser punido”. Quando Murphy perguntou a um inuit o que o grupo normalmente faria com um kunlangeta, ele respondeu: “Alguém o empurraria para a morte quando ninguém estivesse olhando”.

O instrumento mais usado entre os especialistas para diagnosticar a psicopatia é o teste Psychopathy checklist-revised (PCL-R), desenvolvido pelo psicólogo canadense Robert D. Hare, da Universidade da Colúmbia Britânica. O método inclui uma entrevista padronizada com os pacientes e o levantamento do seu histórico pessoal, inclusive dos antecedentes criminais. O PCL-R revela três grandes grupos de características que geralmente aparecem sobrepostas, mas podem ser analisadas separadamente: deficiências de caráter (como sentimento de superioridade e megalomania), ausência de culpa ou empatia e comportamentos impulsivos ou criminosos (incluindo promiscuidade sexual e prática de furtos).

Três mitos

Apesar das pesquisas realizadas nas últimas décadas, três grandes equívocos sobre o conceito de psicopatia persistem entre os leigos. O primeiro é a crença de que todos os psicopatas são violentos.
Estudos coordenados por diversos pesquisadores, entre eles o psicólogo americano Randall T. Salekin, da Universidade do Alabama, indicam que, de fato, é comum que essas pessoas recorram à violência física e sexual. Além disso, alguns serial killers já acompanhados manifestavam muitos traços psicopáticos, como a capacidade de encantar o interlocutor desprevenido e a total ausência de culpa e empatia. No entanto, a maioria dos psicopatas não é violenta e grande parte das pessoas violentas não é psicopata.
Dias depois do incidente da Universidade Virginia Tech, em 16 de abril de 2007, em que o estudante Seung-Hui Cho cometeu vários assassinatos e depois se suicidou, muitos jornalistas descreveram o assassino como “psicopata”. O rapaz, porém, exibia poucos traços de psicopatia. Quem o conheceu descreveu o jovem como extremamente tímido e retraído.
Infelizmente, a quarta edição do Manual diagnóstico e estatístico de transtornos mentais (DSM-IV-TR) reforça ainda mais a confusão entre psicopatia e violência. Nele o transtorno de personalidade anti-social (TPAS), caracterizado por longo histórico de comportamento criminoso e muitas vezes agressivo, é considerado sinônimo de psicopatia. Porém, comprovadamente há poucas coincidências entre as duas condições.

O segundo mito diz que todos os psicopatas sofrem de psicose. Ao contrário dos casos de pessoas com transtornos psicóticos, em que é freqüente a perda de contato com a realidade, os psicopatas são quase sempre muito racionais. Eles sabem muito bem que suas ações imprudentes ou ilegais são condenáveis pela sociedade, mas desconsideram tal fato com uma indiferença assustadora. Além disso, os psicóticos raramente são psicopatas.

O terceiro equívoco em relação ao conceito de psicopatia está na suposição de que é um problema sem tratamento. No seriado Família Soprano, dra. Melfi, a psiquiatra que acompanha o mafioso Tony Soprano, encerra o tratamento psicoterápico porque um colega a convence de que o paciente era um psicopata clássico e, portanto, intratável. Diversos comportamentos de Tony, entretanto, como a lealdade à família e o apego emocional a um grupo de patos que ocuparam a sua piscina, tornam a decisão da terapeuta injustificável.
Embora os psicopatas raramente se sintam motivados para buscar tratamento, uma pesquisa feita pela psicóloga Jennifer Skeem, da Universidade da Califórnia em Irvine, sugere que essas pessoas podem se beneficiar da psicoterapia como qualquer outra. Mesmo que seja muito difícil mudar comportamentos psicopatas, a terapia pode ajudar a pessoa a respeitar regras sociais e prevenir atos criminosos.

Without conscience – The disturbing world of the psychopaths among us. Robert D. Hare. Guilford Press, 1999.
Handbook of psychopathy. Christopher J. Patrick (ed.), Guilford Press, 2007.

1 Simpósio IDCOR Combatendo o Tabagismo




terça-feira, 23 de outubro de 2012

MACKENZIE VOLUNTARIO 2012




NESTE ULTIMO SÁBADO DIA 20 DE OUTUBRO ESTIVE MAIS UM ANO COMO LÍDER DO MACKENZIE VOLUNTÁRIO RJ, FOI UM DIA MUITO ESPECIAL E DE MUITO TRABALHO, COM A PARTICIPAÇÃO DE VARIAS PESSOAS QUE AINDA VALORIZAM FAZER O BEM.

JOÃO LUIZ

quinta-feira, 27 de setembro de 2012

CODEPENDÊNCIA



Codependência = (escravo do outro)


É um transtorno emocional definido e conceituado por volta das décadas de 70 e 80, relacionada aos familiares dos dependentes químicos, e atualmente estendido também aos casos de alcoolismo, de jogo pato...
lógico e outros problemas sérios da personalidade.

Codependentes são esses familiares, normalmente cônjuge ou companheira(o), que vivem em função da pessoa problemática, fazendo desta tutela obsessiva a razão de suas vidas, sentindo-se úteis e com objetivos apenas quando estão diante do dependente e de seus problemas. São pessoas que têm baixa auto-estima, intenso sentimento de culpa e não conseguem se desvencilhar da pessoa dependente.
O que parece ficar claro é que os codependentes vivem tentando ajudar a outra pessoa, esquecendo, na maior parte do tempo, de cuidar de sua própria vida, auto-anulando sua própria pessoa em função do outro e dos comportamentos insanos desse outro. Essa atitude patológica costuma acometer mães (e pais), esposas (e maridos) e namoradas(os) de alcoolistas, dependentes químicos, jogadores compulsivos, alguns sociopatas, sexuais compulsivos, etc.

Sintomas da Codependência (Como identificar)

A Codependência se caracteriza por uma série de sintomas e atitudes mais ou menos teatrais, e cheias de Mecanismos de Defesa, tais como:

1. - Dificuldade para estabelecer e manter relações ínti...
mas sadias e normais, sem que grude muito ou dependa muito do outro

2. - Congelamento emocional. Mesmo diante dos absurdos cometidos pela pessoa problemática o codependente mantém-se com a serenidade própria dos mártires.

3. - Perfeccionismo. Da boca para fora, ou seja, ele professa um perfeccionismo que, na realidade ele queria que a pessoa problemática tivesse.

4. - Necessidade obsessiva de controlar a conduta de outros. Palpites, recomendações, preocupações, gentilezas quase exageradas fazem com que o codependente esteja sempre super solícito com quase todos (assim ele justificaria que sua solicitude não é apenas com a pessoa problemática).

5. - Condutas pseudo-compulsivas. Se o codependente paga as dívidas da pessoa problemática ele “nunca sabe bem porque fez isso”, diz que não consegue se controlar.

6. – Sentir-se responsável pelas condutas de outros. Na realidade ele se sente mesmo responsável pela conduta da pessoa problemática, mas para que isso não motive críticas, ele aparenta ser responsável também pela conduta dos outros.

7. - Profundos sentimentos de incapacidade. Nunca tudo aquilo que fez ou está fazendo pela pessoa problemática parece ser satisfatório.

8. – Constante sentimento de vergonha, como se a conduta extremamente inadequada da pessoa problemática fosse, de fato, sua.

9. – Baixa autoestima.

10. - Dependência da aprovação externa, até por uma questão da própria auto-estima.

11. - Dores de cabeça e das costas crônicas que aparecem como somatização da ansiedade.

12. - Gastrite e diarréia crônicas, como envolvimento psicossomático da angústia e conflito.

13. - Depressão. Resultado final

Parece um nobre empenho ajudar a outras pessoas que se estão se autodestruindo, como no caso dos alcoolistas ou dependentes químicos, do jogo ou do sexo compulsivos. Entretanto, se quem ajuda se esquece de si mesmo, se entrega à vida da outra pessoa problemática, então estamos diante da Codependência. A dor na Codependência é maior que o amor que se recebe e se uma relação humana resulta prejudicial para a saúde física, moral ou espiritual, ela deve ser desencorajada.
Na realidade a codependência é uma espécie de falso-amor, uma vez que parece ser destrutivo, tendo em vista que pode agravar o problema em questão, seja a dependência química, alcoolismo, transtornos de personalidade, etc. Todo amor que não produz paz, mas sim angústia ou culpa, está contaminado de codependência, é um amor patológico, obsessivo é bastante destrutivo. Ao não produzir paz interior nem crescimento espiritual, a codependência cria amargura, angustia e culpa, obviamente, ela não leva à felicidade. Então, vendo desse jeito, a codependência aparenta ser amor, mas é egoísmo, medo da perda de controle, da perda da relação em si.



terça-feira, 18 de setembro de 2012

ESCUTE BONS CONSELHEIROS ANTES DE AGIR




Não é sábio entrar na batalha sem antes fazer planos e buscar orientação. Não é prudente tomar importantes decisões na vida sem escutar pessoas mais experientes. Há conselhos que podem nos colocar nas veredas da vida. Quem age sem refletir e quem tapa os ouvidos aos bons conselhos coleciona fracassos e colhe derrotas. A Bíblia diz que na multidão de conselhos há sabedoria e que os planos apoiados em conselhos têm bom êxito.

João Luiz

sábado, 15 de setembro de 2012

Situações de Risco x Habilidades Sociais




Um dos principais focos do tratamento da dependência química é promover uma mudança profunda na vida do dependente, e não apenas a abstinência física do consumo de substâncias psicoativas. Isto significa que ao longo do processo terapêutico o dependente será motivado a fazer um estudo detalhado de seu comportamento frente a situações de risco a sua recuper......ação.
Uma das linhas de estudo da dependência química compreende a mesma como um modelo de comportamento aprendido, dessa maneira acredita que o indivíduo aprende ou condiciona o seu comportamento de uso. Acarretando problemas que envolvem os pensamentos, sentimentos e mudanças fisiológicas.

Partindo desse pressuposto o tratamento irá abordar o Treinamento de Habilidades sociais e o Enfrentamento de Situações de Risco como parte fundamental na manutenção da abstinência.

Situações de risco são definidas como qualquer situação que antecipe o uso ou a volta ao uso, podendo ser tanto situações interpessoais como: dificuldades de relacionamento com o mundo ao redor, lugares, hábitos ou pessoas que estimulem negativamente sentimentos ou pensamentos desagradáveis, ativando crenças disfuncionais ou de permissão para o uso. E também situações positivas que estimulem o uso como: uma promoção profissional, a realização de um objetivo, ou euforia que seria sentimento de alegria em demasia.

Como intrapessoais, estímulos internos negativos ou positivos. Como pensamentos e sentimentos de raiva, solidão, depressão, vergonha ou mesmo bem estar, satisfação etc.

As drogas tem o poder de transformar um mau humor num bom humor, e um bom humor num excelente humor.

E as Respostas de enfrentamento à situações de risco são compreendidas como novas habilidades comportamentais que permitem ao indivíduo reestabelecer o equilíbrio interno sem se prejudicar frente a situações adversas. Resultando em um comportamento social habilidoso de maneira que o indivíduo possa buscar seus objetivos positivos dentro do contexto social que está inserido, manifestando seus pensamentos e sentimentos e ações.

O resultado positivo do estudo detalhado do comportamento que foi citado no início do texto será esta capacidade de reagir de maneiras diferentes, devido o processo de autoconhecimento e autodescobrimento realizado de maneira organizada e por repetição. Pois a dependência química não se instala de uma hora para outra, e da mesma forma essas novas habilidades requerem treinamento e compromisso do dependente.

Conclusão

Aquele que encontrou a recuperação saudável e duradoura, não foi o que trocou a compulsão do uso, pela compulsão do não uso. Foi aquele que esteve aberto as mudanças e aquele que melhor se adaptou a elas e se manteve em estado de aprendizado.

Foi aquele que se permitiu questionar as próprias crenças destrutivas e reaprendeu a viver.

quinta-feira, 13 de setembro de 2012

Paranoia e Agressividade nas Dependências Químicas




O relato sobre o uso de drogas pela humanidade retoma os tempos mais remotos. Sabe-se que a maioria dos medicamentos utilizados na antiguidade originavam-se de plantas. Assim, a palavra d...roga, é derivada de drog, que em holandês, significa folha seca. Atualmente o conceito de droga utilizado no meio científico está relacionado a qualquer substância capaz de trazer alterações no funcionamento do organismo de um ser vivo.
Os dependentes químicos, em sua maioria, apresentam diversas características, tais como: não adequação com relação a tempo e espaço, vida social e referencial afetivo. Demonstram também alto índice de racionalidade e cisão entre afeto e razão. Nestes indivíduos o ego encontra-se incapaz de exercer sua função mediadora entre consciente e inconsciente, podendo surgir asim algumas patologias, como: a paranóia e a agressividade, às quais discorreremos neste artigo.

O termo paranóia é frequentemente usado em conversas cotidianas, mas nem sempre de forma correta, pois uma simples desconfiança não significa necessariamente uma paranóia, especialmente se estiver baseada numa experiência anterior ruim.

Aurélio Buarque de Holanda (1988) define paranóia como sendo uma psicopatia, caracterizada pelo aparecimento de ambições suspeitas, que evoluem para delírios persecutórios e de grandeza, estruturados sobre base lógica. Para profissionais de saúde mental a palavra paranoia descreve aqueles indivíduos que sofrem de uma desconfiança exagerada e/ou uma grande suspeita de ser atacado verbal ou mesmo fisicamente, de forma injustificada.

A paranóia é uma psicose caracterizada por um conceito exagerado de si mesmo e de idéias de perseguição, reivindicação e grandeza, que se desenvolvem progressivamente, sem alucinações (Stenio Esteter, 2003).

Sabe-se que a paranóia pode ter várias origens, que ainda estão sendo estudadas, desde o stress, fatores genéticos, bioquímicos até o uso de drogas.

Como descrito anteriormente a paranóia caracteriza-se por uma desconfiança grave, ilusões fixas, um sistema delirante duradouro e inabalável, mas há manutenção da clareza, da ordem de pensamento, da vontade e da ação.

O dependente químico se torna paranóico devido a ação neuroquímica cerebral, uma vez que a droga age diretamente nos neurotransmissores, que leva o indivíduo a mudanças comportamentais e fisiológicas. A palavra agressividade é utilizada no senso comum com algo pejorativo, onde faz-se a exclusão de uma pessoa devido ao seu comportamento momentâneo.

Porém, a agressividade é algo inerente ao ser humano, vem dos instintos básicos, sendo um comportamento emocional que faz parte da afetividade humana. Com isso, pode-se dizer que a pessoa está agressiva e não é agressiva; o mínimo de agressividade é necessário e preciso para a sobrevivência do ser humano. O não aceito é a exacerbação da mesma, pois neste caso o indivíduo é taxado, erroneamente, como tendo uma personalidade agressiva.

Para os profissionais de saúde mental, a agressividade não pode ser considerada um transtorno psiquiátrico específico, ela é, antes disso, um sintoma que reflete uma conduta desadaptada.

Para Corsini (2004) a maneira de reagir a agressividade varia de acordo com a cultura, onde alguns comportamentos agressivos são tolerados, outros repreendidos.

Pode-se perceber que nas sociedades ocidentais, a agressividade é aceita quando vista como iniciativa, ambição, decisão ou coragem; mas é punida quando vista como atitudes hostis e de sentimentos de cólera.

Contudo, a agressividade não é somente caracterizada por ação motora violenta e destruidora, o comportamento negativo de recusa ao auxílio e o simbólico como a ironia, também podem funcionar como agressão.

No dependente químico a agressividade pode surgir por vários fatores, tais como: uso abusivo ou abstinência de drogas, preconceitos (social e familiar) e pelo surgimento da paranóia, uma vez que esta suscita no indivíduo a resposta ao estímulo da perseguição.

Dependência química é entendida como uma doença caracterizada por comportamentos impulsivos e recorrentes da utilização de uma determinada substância, que envolve aspectos biopsicossociais. O motivo de muitas pessoas que utilizam drogas tornarem-se dependentes é que a substância ingerida e sua consequente ação no sistema nervoso propiciam sensações prazerosas, ainda que momentâneas.

O dependente químico pode vir a apresentar dois tipos de dependências: (a) a física e a (b) psicológica.

(a) A física é caracterizada pelo sistema de recompensa cerebral, responsável pela principal fonte de liberação do neurotransmissor dopamina, responsável pela estimulação do prazer.
(b) Quanto ao aspecto psicológico, o uso de drogas pode erroneamente ser associado ao alívio de sensações desconfortáveis, como: ansiedade, medos, tensões, entre outros. Dessa forma, a droga é capaz de anestesiar a dor de existir, mantendo o indivíduo alheio às dificuldades que deveria enfrentar na vida cotidiana. Sem o consumo desta, a pessoa tem a sensação de incapacidade de viver.

A droga traz para o indivíduo um contexto lúdico e fantasioso, só que na prática esse não é um agente de lapidação, mas sim de destruição, por isso, pode-se perceber nitidamente nos dependentes a distorção do sagrado, que é a forma alterada de ver o mundo, uma vez que na possessão do vício a pessoa se modifica, pois na busca do prazer imediato utiliza-se da agressividade. Neste ponto o vício tem a capacidade de deixar a pessoa sem percepção, vivendo somente de sensação, por isso a necessidade do prazer imediato e a não visão de que a droga é algo capaz de matá-lo, podendo surgir a auto-destrutividade e o auto-boicote.

A paranoia surge como um caráter de defesa, apresentando delírios pouco sistematizados, acompanhada da perda de sentimentos, podendo acarretar a agressividade devido a dificuldade que os dependentes possuem de conviver com o social e de se integrarem a ordem (regras sociais).

Pode-se dizer que na dependência química encontra-se presentes os complexos materno e de inferioridade. Entende-se por complexos um conjunto de idéias carregadas afetivamente que evoluem para a formação do ego, tendo origem nos arquétipos.

O complexo materno apresenta certas características, como: ansiedade, necessidade de quebra de contrato, agressividade, persecutoriedade e desrespeito as regras sociais, portanto, pode-se afirmar que dentro deste complexo estão todas as dependências e drogadições.

Existe um padrão que é arquetípico no complexo de inferioridade, no qual a pessoa se acostuma com a forma destorcida de ganhar amor, que leva a uma fixação nesse processo propiciando o auto-boicote. Este complexo está estritamente associado a criação, rejeição dos pais e falta de afetividade, portanto, para que o indivíduo possa suportar viver no complexo de inferioridade ele infla seu ego, ou seja, aparenta uma superioridade que não possui.

Sendo assim, pode-se dizer que essas pessoas não vivem, mas sim, co-existem em meio ao seu próprio caos.

quarta-feira, 5 de setembro de 2012

Confira entrevista com palestrante do Encontro sobre Dependência Química na Atualidade


Realizado nas manhãs de 16 a 18 de fevereiro na 14ª Consciência Cristã, o 3º Encontro sobre Dependência Química na Atualidade teve como preletor João Luiz Vieira- Igreja Presbiteriana do Brasil/RJ.
O palestrante trabalha como conselheiro em dependência química na Clínica Pater Aldeia - RJ, escreveu o livro "O cristão e as drogas", e é especialista e consultor em dependência química com formação pelo SENAD (UFSC E UNIFESP).

Durante o Encontro foram abordados os seguintes temas:

* O uso de substâncias psicoativas no Brasil;

* Os 12 passos para a Transformação;

* Crack a droga da morte;

* O cristão e as drogas;

* Aconselhamento visando cura; e

* Tratamento involuntário funciona?

João Luiz Vieira concedeu uma entrevista à Vinacc para falar um pouco mais sobre a temática- DEPENDÊNCIA QUÍMICA NA ATUALIDADE.

VINACC - Quais são os maiores desafios do dependente químico no período do tratamento?

João Luiz Vieira - O maior desafio do DQ no tratamento é enfrentar a síndrome de abstinência (falta da droga).

VINACC - Quais são as drogas mais agressivas na atualidade?

João Luiz Vieira - No Brasil as drogas mais agressivas são: o crack, oxi, nicotina (corpo).

VINACC – Com quais drogas geralmente acontecem os primeiros contatos?

João Luiz Vieira – O primeiro contato com as drogas ainda é atribuído ao álcool.

VINACC - Quais são as estratégias de evangelismo que a Igreja pode usar para alcançar os dependentes químicos?

João Luiz Vieira - Primeiro a igreja deve se preparar, conhecer esta doença, antes de evangelizar o DQ. E a melhor estratégia é começar dentro da igreja, que já esta com muitos DQ entre seus membros e familiares.

VINACC - Qual sua opinião sobre a mídia apoiar o uso de drogas “legalizadas”, como o álcool e o cigarro, mesmo sabendo que esse pode ser o primeiro passo para drogas ilegais.

João Luiz Vieira - O apoio às drogas lícitas no Brasil envolve bilhões de dólares (álcool/cerveja, cigarros, medicamentos...). Quem apoia não se importa se quem está usando vai chegar ao crack por exemplo, só se importa com as "vendas", e com isso se vende a própria vida.

VINACC - O senhor concorda que algumas produções do cinema manipulam o ser humano para que ele se torne indiferente ao sofrimento dos dependentes químicos?

João Luiz Vieira - Os filmes sobre vampiros e mortos vivos é uma forma de banalizar os sentimentos e levar as pessoas a se tornarem indiferentes quanto à morte em vida do DQ, hoje os filmes que falam e valorizam a vida esta em baixa, que Deus nos ajude, e que O Cristão e as Drogas possam assumir seus papéis.

http://paraibaonline.com.br/index.php/editorias_inc/6/838954

terça-feira, 28 de agosto de 2012

Vã Adoração



"Este povo me honra com os lábios, mas o seu coração está longe de mim. Em vão me adoram; seus ensinamentos não passam de regras ensinadas por homens" (Mc 7:6,7).


Poucas coisas causam maior indignação a Jesus do que a religiosidade. O Mestre não bateu de frente com os marginalizados, as prostitutas, os cobradores de impostos de sua época, mas foi extremamente contundente com os líderes religiosos. Na verdade, o Senhor percebeu no sistema religioso a presença do próprio mal, pois quem devia aproximar as pessoas de Deus as afastava com um ritualismo vazio, uma hipocrisia evidente e mercantilismo religioso vergonhoso. Hoje em dia não é diferente. Nem tudo que é religioso é de fato espiritual. Pelo contrário, em nome da fé, absurdos têm sido cometidos. Jesus quer encontrar em nós esse mesmo sentimento de indignação e tristeza com a vã adoração. Jesus quer encontrar em nós verdadeiros adoradadores, aqueles que adoram com a vida.

terça-feira, 31 de julho de 2012

FALANDO SOBRE DROGAS

Mackenzie Voluntário



No dia 20 de outubro de 2012


Estaremos mais um ano participando do Mackenzie Voluntário.

“FALANDO SOBRE DROGAS”

Se você gostaria de participar e ganhar um Certificado da Universidade Mackenzie São Paulo e também uma linda camisa, basta fornecer seus dados pelo email do lider (joaoconselheiro@hotmail.com), o líder do projeto, Conselheiro João Luiz, estará fazendo a sua inscrição gratuitamente. Este ano o projeto será realizado na cidade de
 Niterói, Rua Mem de Sá, nº19, Icaraí Cobertura, em frente ao Restaurante Mineira, ao lado do Mercado Pomar.
(8:00h as 12:00h)

O projeto será organizado pela Clínica Pater Aldeia, com palestrantes da área de Saúde Mental (Médicos, Psicólogos, Terapeutas de Família, Assistente Social, Enfermagem, Nutricionista, e outros.)

Você também pode convidar seus amigos para participar, basta fornecer os seguintes dados pessoais:

NOME

RG

EMAIL

TEL.

CELULAR

Não perca tempo, as vagas são limitadas.



quinta-feira, 12 de julho de 2012

SEMANA DOS JOVENS E ADOLESCENTES



SEMANA DOS JOVENS E ADOLESCENTES

NÃO PERCAM, GRANDE CULTO DOS JOVENS

NA IGREJA PRESBITERIANA DE MARAMBAIA, SG, RJ

DIA 28 DE JULHO AS 19:00h

COM LOUVORES, PALESTRA, TEATRO E MUITA ADORAÇÃO.

VENHA E CONVIDE UM AMIGO.

quinta-feira, 5 de julho de 2012

Sociedade não quer liberar maconha

Sociedade não quer liberar maconha, diz presidente da CCJ





O presidente da Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ), Eunício Oliveira (PMDB-CE), disse nesta terça-feira que os brasileiros não querem a liberação da maconha.

"Acho que a liberação da maconha não é importante para a sociedade brasileira. Eu não venho recebendo esse feedback," comentou Eunício com base em seus contatos públicos. A sociedade será ouvida em audiências públicas e também poderá encaminhar sugestões por mensagens eletrônicas, assegurou o presidente da CCJ.

Pelo novo Código Penal, o porte para consumo próprio da droga deixa de ser crime até uma quantidade para o uso médio de cinco dias. Não haverá também crime no plantio e colheita de quantidade para consumo pessoal, mas o uso em locais com presença de crianças e jovens pode ser motivo para prisão.

Questionado sobre a maioridade penal, o presidente da comissão afirmou que ele próprio considera necessária uma revisão, mas a redução da criminalidade não depende apenas das normas penais. "Hoje o sistema penal não recupera ninguém. Ao contrário, degenera o preso." Ele defende a construção de presídios agrícolas em regiões áreas remotas, nos quais os presos se mantenham ocupados, trabalhando para seu autosustento.

O senador já definiu os senadores que, na esfera da CCJ, vão analisar o anteprojeto. Sob a coordenação do próprio Eunício Oliveira, o grupo de trabalho será formado por Pedro Taques (PDT-MT), Aloysio Nunes (PSDB-SP), Ricardo Ferraço (PMDB-ES) e Jorge Viana (PT-AC).



terça-feira, 3 de julho de 2012

PSICOSSOMÁTICO


A enfermidade é um conflito entre a personalidade e a alma.


O resfriado escorre quando o corpo não chora.

A dor de garganta entope quando não é possível comunicar as aflições.

... O estômago arde quando as raivas não conseguem sair.

O diabetes invade quando a solidão dói.

O corpo engorda quando a insatisfação aperta.

A dor de cabeça deprime quando as duvidas aumentam.

O coração desiste quando o sentido da vida parece terminar.

A alergia aparece quando o perfeccionismo fica intolerável.

As unhas quebram quando as defesas ficam ameaçadas.

O peito aperta quando o orgulho escraviza.

A pressão sobe quando o medo aprisiona.

As neuroses paralisam quando a “criança interna” tiraniza.

A febre esquenta quando as defesas detonam as fronteiras da imunidade.

Os joelhos doem quando o orgulho não se dobra.

O câncer mata quando não se perdoa e/ou cansa de viver.

E as dores caladas? Como falam em nosso corpo?

A enfermidade não é má, ela avisa quando erramos a direção.

O caminho para a felicidade não é reto, existem curvas chamadas Equívocos, existem semáforos chamados Amigos, luzes de precaução chamadas Família, e ajudará muito ter no caminho uma peça de reposição chamada Decisão, um potente motor chamado Amor, um bom seguro chamado FÉ, abundante combustível chamado Paciência.

Mas principalmente um maravilhoso Condutor chamado DEUS.

O FRUTO DO MINISTÉRIO

"Embora credenciais eclesiásticas sejam importantes,o que valida um ministério é o fruto que ele produz"



Tomou sobre si as nossas enfermidades, e as nossas dores levou sobre si

Verdadeiramente ele tomou sobre si as nossas enfermidades, e as nossas dores levou sobre si; e nós o reputávamos por aflito, ferido de Deus, e oprimido.


Mas ele foi ferido por causa das nossas transgressões, e moído por causa das nossas iniqüidades; o castigo que nos traz a paz estava sobre ele, e pelas suas pisaduras fomos sarados.

Isaías 53:4-5


VALORIZE A SUA CHAMADA



Em João 7.5 está escrito que nem mesmo os irmãos de Jesus criam nEle.

 Muitas pessoas, principalmente as da sua própria família, o julgavam injustamente e o desprezavam. O que fez o Mestre? Partiu para outro lugar, a fim de desempenhar a missão que o Pai lhe confiara. Homens chamados por Deus e que têm bom senso "nunca darão soco em ponta de faca", ao serem desprezados. O Senhor não permitirá que eles fiquem por muito tempo diante de pessoas que não valorizam a sua chamada.

quinta-feira, 28 de junho de 2012

10 Razões Porque Devemos Participar da EBD



Um dos grandes problemas enfrentados pela igreja evangélica brasileira é o fraco ensino bíblico, e isso se deve em parte ao abandono da Escola Bíblica Dominical.
Pensando nisso e entendendo a gravidade do tempo que vivemos resolvi escrever 10 razões porque devemos participar da EBD de nossas igrejas:

1. Por causa do amor a Cristo e sua Palavra. (Jo 14.21)

2. Porque é dever do cristão crescer no conhecimento de Deus através do ensino saudável das Escrituras.

3. Para que não sejamos enredados pelas heresias e desvios doutrinários do nosso tempo. (Mt 22.29)

4. Porque a igreja se desenvolve de forma relacional, comunitária e intelectual através do estudo sistemático da Palavra de Deus.

5. Porque o ensino da Palavra de Deus proporciona a elevação do nível de maturidade da igreja local.

6. Porque a Escola Bíblica Dominical é um excelente meio para evangelização de amigos e familiares.

7. Porque a Escola Bíblica Dominical é um lugar propício para a descoberta, crescimento e capacitação de novos ministérios.

8. Porque a Escola Bíblica Dominical fortalece a família promovendo o entrelaçamento dos relacionamentos familiares.

9. Porque o estudo sistemático da Palavra nos desperta a uma vida de santidade.

10. Porque a Escola Bíblica Dominical é uma profícua fonte de avivamento e despertamento espiritual para a igreja.

Pense nisso!

terça-feira, 29 de maio de 2012

Comissão do Senado aprova descriminalização do uso pessoal de drogas

Comissão do Senado aprova descriminalização do uso pessoal de drogas,
que Deus nos ajude!



Brasília - Decisão da comissão de juristas que estuda em Brasília mudanças no Código Penal criou polêmica ao aprovar, ontem, a descriminalização do plantio para consumo próprio e o uso de drogas. Também será sugerida a criação do crime de bullying, que no texto do anteprojeto foi denominado ‘Intimidação vexatória’. Até o fim de junho, o relatório deverá chegar ao Congresso Nacional e precisará ser aprovado pelo Senado e pela Câmara dos Deputados.

“Lamentamos muito que familiares de dependentes e dependentes que querem se livrar das drogas não sejam ouvidos em um momento como esse. Preocupa-nos que a sociedade esteja sedenta de liberar mais drogas, e não veja que não temos leitos, recursos, tratamentos de saúde pública”, questionou o presidente da Associação dos Dependentes Químicos em Recuperação (ADQR), Marcelo da Rocha.

Marcha da Maconha, em maio, na Zona Sul do Rio, reuniu cerca de mil pessoas
Foto: Ernesto Carriço / 5.5.2012

Pelo texto aprovado, a substância será para uso pessoal quando a quantidade apreendida for suficiente para o consumo médio individual por cinco dias. Segundo o relator da comissão, Luiz Carlos Gonçalves, a quantidade tolerada será definida pelo tipo da substância. Quanto maior o poder destrutivo, menor a quantidade possível.

Na proposta dos juristas, o tráfico de drogas pode ter pena de cinco a dez anos e multa. Segundo o texto, haverá descriminalização quando o agente ‘adquire, guarda, tem em depósito, transporta ou traz consigo drogas para consumo pessoal; semeia, cultiva ou colhe plantas destinadas à preparação de drogas para consumo pessoal'.

O desembargador Wálter Maierovitch vê a medida com otimismo. “O Brasil é refém da legislação proibicionista norte-americana desde 1966, e ela não dá resultados. Em Portugal, a descriminalização levou à diminuição do consumo, de acordo com dados da União Europeia. É uma questão de saúde, e não de polícia”, avalia.

Para a conselheira do Conselho Regional de Psicologia Fernanda Mendes, a criminalização do consumo estimula a violência. “A questão de redução de danos para o usuário depende de ele ser incorporado à rede de atenção de saúde, e não na questão policial”, opina.

Pena sugerida é de um a quatro anos

Sobre o bullying, o texto do anteprojeto define a prática como ‘intimidar, constranger, ameaçar, assediar sexualmente, ofender, castigar, agredir, segregar a criança ou o adolescente, de forma intencional e reiterada, direta ou indiretamente, por qualquer meio, valendo-se de pretensa situação de superioridade, causando sofrimento físico, psicológico ou dano patrimonial’. A pena vai de um a quatro anos de prisão.

Também foi incluído artigo que fala sobre a perseguição obsessiva. Para os juristas, o ato de perseguir alguém de forma repetida poderá causar prisão de dois a seis meses. Consumir drogas em locais públicos, nas imediações de escolas ou outros locais de concentração de crianças ou adolescentes ou na presença deles será considerado crime.



quinta-feira, 17 de maio de 2012

IGREJA, UMA COMUNIDADE TERAPÊUTICA

Gálatas 6:1-5


A Igreja pode ser um lugar de vida ou pode ser um lugar de adoecimento. Há muitas igrejas, que por se afastarem da Palavra de Deus, por não seguirem a norma e o preceito do amor, por não viverem de acordo com os ensinos do Senhor Jesus, acabam-se tornando laboratórios de doença, região perigosa para a saúde emocional e espiritual. O apóstolo Paulo está escrevendo para as igrejas da Galácia, essas igrejas foram plantadas por Paulo e Barnabé, na sua primeira viagem missionária, percorrendo a região onde os gentios e os judeus viviam, em que muitos freqüentavam sinagogas nas cidades de Antioquia da Pisídia, Derbe, Listra e Icônio. Deus operou coisas grandiosas naquelas cidades, salvando centenas de pessoas; foram lutas imensas, Paulo chegou a ser apedrejado em Listra. Porém, quando ele sai desta região, os judaizantes que desceram desta região começaram a ensinar que se os gentios não fossem circuncidados eles não poderiam ser salvos, pregando que a fé em Cristo não era suficiente para salvação, introduzindo um elemento a mais, para que o homem pudesse contribuir com Deus para o processo de sua salvação. Paulo escreve esta carta aos Gálatas para rechaçar estes ensinos heréticos dos judaizantes, reafirmando que a fé em Cristo é suficiente para nossa salvação, e que nós não podemos contribuir com Deus com as nossas obras para sermos salvos, pois somos justificados pela fé, independentemente das obras. Nós temos aí, um grande risco na igreja, que é a influência daqueles que nós chamaríamos hoje de pessoas legalistas; pessoas que impõe sobre as outras pessoas: fardos, regras, preceitos e mais preceitos, é a idéia de não toque, não use, não coma, não beba, e o fato de você se privar de alguma coisa ou fazer determinadas coisas é que tornará você aceito por Deus. O legalismo gera doença, radicalismos, transforma a exterioridade da vida naquilo que é essencial, quando Deus não vê aparência, Deus vê o coração. O extremo oposto do legalismo é a licenciosidade, são aquelas pessoas que dizem: “Eu não quero mais preceitos sobre a minha vida”, “Não quero mais normas sobre a minha vida”, “Eu não quero mais regras”, “Eu não quero mais leis”, “Eu quero viver conforme o meu coração desejar”; e estas pessoas normalmente se descambam para uma vida de permissividade. Paulo está escrevendo exatamente para corrigir estes dois extremos, e vai dizer para nós que a igreja precisa ser uma comunidade terapêutica, um lugar de cura e não de adoecimento emocional, moral e espiritual. E aqui em Gálatas 6:1, Paulo diz assim: “Irmãos, se alguém for surpreendido nalguma falta, vós que sois espirituais, corrigi-o com espírito de brandura, e guarda-te para que não sejas também tentado”. Talvez um dos grandes dramas da igreja contemporânea é não saber lidar biblicamente com a questão da disciplina. Algumas igrejas fazem vistas grossas ao pecado, permitem tudo, nada é proibido, tudo é permitido, não há regras, não há fronteiras, não há limites, as pessoas entram pra igreja, mas continuam vivendo uma vida mundana, pecaminosa, sem que a igreja tome nenhuma iniciativa para orientar, disciplinar, corrigir e restaurar estas pessoas. O apóstolo Paulo está falando de como a igreja deve lidar quando um membro da igreja fracassa e cai, tropeça e vai ao chão, ou passa por uma experiência amarga de um deslize moral e espiritual. Qual a atitude que a igreja deve tomar?

Paulo diz: “Meus irmãos, se alguém for surpreendido nalguma falta”. A primeira coisa que Paulo está dizendo é que não há uma pessoa específica de quem ele está falando, pode ser você, pode ser eu, o grande ou pequeno, o pobre ou rico, o líder ou o liderado, todos nós estamos ainda sujeitos a surpresas na nossa vida e precisamos nos acautelar. Paulo está falando de uma falta que não foi planejada, não é aquele pecado em que a pessoa fez provisão para ele, é aquela pessoa que caiu repentinamente, imperceptivelmente, saiu do caminho, escorregou, foi ao chão, mas ela não tinha planejado deliberadamente cometer aquele delito, aquela transgressão, aquele pecado. Como a igreja deve lidar com essas pessoas?

A primeira coisa que Paulo diz, é que esta pessoa precisa ser confrontada, “corrigida”; esta expressão na língua portuguesa traz uma idéia equivocada muitas vezes, porque nós temos a tendência de pensar que corrigir alguém é dar um sermão pesado, dar uma escaramuça, humilhar a pessoa em público, esmagar a pessoa que está machucada, e Jesus disse que nós não podemos esmagar a cana quebrada nem apagar a torcida que fumega. A palavra corrigir é uma palavra exatamente branda, é um gesto de amor, de ternura, é estar do lado da pessoa, não para humilhá-la, não para massacrá-la, não para jogá-la para fora da igreja como alguma coisa imprestável, mas é para estar do lado dela, para socorrê-la, para soerguê-la, para restaurá-la.

O apóstolo Paulo chega a dizer o seguinte, que esta correção tem que ser com o “espírito de brandura”, porque na verdade a idéia de corrigir, no grego (língua em que foi escrito o novo testamento), expressa a idéia da medicina, da ortopedia, de alguém que está com o osso quebrado ou deslocado e precisa ser colocado no lugar, a pessoa já está ferida, está machucada, e é necessário que esse processo do tratamento de uma pessoa que é surpreendido em alguma falta dentro da igreja, seja tratado com muito zelo, muito amor, muita ternura, muita paciência, muita benignidade, para que essa ferida não seja maior, para que este trauma não seja mais profundo e para que essa dor não seja mais avassaladora.

E Paulo diz o seguinte: “E guarda-te, para que não sejas também tentado”, em outras palavras Paulo diz que nós precisamos ser humildes; a vaidade, a soberba, o orgulho de lidar com a pessoa que caiu como se nós fossemos superiores, como se essa pessoa fosse indigna, não é uma atitude cristã, e há muitas pessoas na igreja feridas, machucadas emocionalmente, esmagadas por uma liderança truculenta, muitas vezes sem amor, legalistas, que valorizam o exterior, e muitas vezes condenam no outro aquilo que eles mesmos praticam, transferindo para o outro seus erros, falhas e distorções, e condenando no outro aquilo que deveriam confrontar em si mesmos. Paulo está nos exortando que para ajudarmos as pessoas que caem, para sermos uma igreja de cura, uma comunidade terapêutica, nós precisamos abordar as pessoas com amor e também com humildade.

Paulo diz no versículo dois que nós devemos levar as cargas uns dos outros; a igreja não é uma comunidade terapêutica apenas quando fala palavras bonitas, discursos eloqüentes ou uma fala regada de piedade, mas não tem uma prática correspondente a esta fala. Nós nos tornamos uma comunidade terapêutica quando temos a capacidade de socorrer, de estender a mão, de oferecer o nosso ombro, de levar as cargas uns dos outros. Nós precisamos não condenar aqueles que fracassam, nós precisamos ajudá-los a se levantar. Certa vez os fariseus levaram até Jesus uma mulher apanhada em flagrante adultério, e chegaram para testar a Jesus dizendo: “a Lei de Moisés manda apedrejar aqueles que são apanhados em adultério, Tu o que dizes?”. Jesus Cristo não responde aos inquiridores, ele passa a escrever na terra, na areia, no pó, e a Bíblia não fala o que ele escreveu, mas possivelmente a palavra usada ali era pra escrever uma sentença, talvez Jesus pudesse colocar ali em letras garrafais os pecados dos acusadores, e então Jesus se levanta, levanta os olhos e diz: “Quem não tiver pecado, atire a primeira pedra!”. Diz a Bíblia que eles foram saindo, a partir do mais velho, e aquela mulher que já estava humilhada, machucada, está aos pés de Jesus, e Jesus diz: “Mulher, onde estão os teus acusadores? Eles não te condenaram, eu também não te condeno. Vai e não peques mais”. A verdadeira disciplina lida com firmeza contra o pecado, mas lida com generosidade com o pecador que caiu. Jesus diz que não podemos esmagar a cana quebrada nem apagar a torcida que fumega, tripudiar sobre aqueles que já estão caídos e machucados não é um sinal cristão, não é uma evidência de uma igreja de cura, uma comunidade terapêutica. Jesus Cristo nos mostrou este gesto de amor na restauração do caído também com Pedro; Pedro tinha negado a Jesus, jurado que não conhecia Jesus, praguejado afirmando não ter nenhum relacionamento com Jesus. A Bíblia diz que Jesus Cristo em vez de esmagá-lo, humilhá-lo e de reduzi-lo a pó, Jesus manda um recado, depois da ressurreição para os seus discípulos e especialmente para Pedro, e encontra-se com eles no Mar da Galiléia, e diz a Bíblia que Jesus Cristo ao se encontrar com Pedro não fez qualquer exposição de humilhação àquele discípulo, mas fez-lhe uma pergunta que desceu até a alma: Pedro, tu me amas? Tu me amas? Tu me amas? Jesus Cristo restaura Pedro, mostrando pra igreja qual deve ser a atitude para com aqueles que fracassam e caem. Muitas vezes ouvimos dizer que a igreja é o único exército que mata os seus feridos. Esta não é uma atitude correta, esta não é uma atitude bíblica, a igreja precisa ser um lugar de cura, a igreja precisa ser um lugar de restauração, a igreja precisa ser um lugar onde os caídos possam ser reerguidos para prosseguir na caminhada da vida. Nós precisamos lidar com firmeza em relação ao pecado, nós não podemos fazer concessão ao pecado, a igreja de Deus precisa ser santa, pura, mas nós precisamos lidar com ternura, com amor e compaixão com relação àqueles que caíram. Nós precisamos entender que a igreja de Deus é um lugar de vida, é um lugar de cura, é uma comunidade terapêutica, é um lugar de restauração, é um lugar onde as pessoas machucadas e quebradas podem ser restauradas, aqueles vasos que estão em cacos podem ser refeitos em vasos novos para a glória de Deus.

terça-feira, 8 de maio de 2012

LIVRO O CRISTÃO E AS DROGAS EM PDF

Agora você pode comprar o livro O Cristão e as Drogas, sem sair de casa, recebendo ai no seu PC, TABLET, ou CELULAR, e desfrutar da leitura aonde quiser e no melhor momento, basta solicitar através do imail: joaoconselheiro@hotmail.com, você receberá todas as instruções. Não perca tempo, esta promoção e por tempo limitado.


Deus te abençoe.
João Luiz

quinta-feira, 19 de abril de 2012

MAIS PRECIOSA QUE O OURO

MAIS PRECIOSA QUE O OURO


“Para que, uma vez confirmado o valor da vossa fé, muito mais preciosa do que o ouro perecível...” (1 Pe 1:7)
Nem sempre entendemos a razão pela qual Deus permite que passemos por tribulações. Sem dúvida, a vida cristã seria muito mais fácil de ser vivida sem as lutas que muitas vezes angustiam nossa alma. Mas, para Pedro, as provações são um dos meios que Deus usa para demonstrar a autenticidade de nossa fé. Se cremos somente porque tudo vai bem, então nossa fé é superficial e pode até mesmo ser falsa. Ela precisa ser confirmada, ela precisa demonstrar o seu valor e isso ocorre quando ela é provada.

Certamente as provações nos trazem tristeza e perplexidade. No meio da fornalha, fica difícil perceber o propósito soberano de Deus para aquilo que estamos passando. Mas o próprio apóstolo Pedro nos lembra que, em contraste com a eternidade, essas provações são breves, passageiras. O que nos ajuda a passar por elas é a nossa convicção de que Deus está no controle e sabe o que está fazendo.

As provações servem para confirmar a nossa fé. Enquanto não passamos por lutas, não sabemos até onde nossa fé é genuína. São inúmeros os exemplos daqueles que, durante o ministério de Jesus, aclamaram-no como Messias para, logo depois, pedirem que o crucificassem. A fé superficial não tem raízes. As primeiras lutas mostram que ela não passa de uma imitação barata que se parte no primeiro e até mais leve impacto. As provações, por outro lado, fazem com que ela seja confirmada. Sendo genuína, a fé provada é aprovada.

As provações também servem para purificar a nossa fé. Como o ouro precisa do calor para se separar das impurezas, nossa fé precisa das tribulações para que ela se veja livre de tudo aquilo que não procede de Deus. Enquanto não passamos por provações, nossa fé é uma mistura de coisas boas e coisas ruins. Ela ainda é contaminada com nosso egoísmo, vaidade, orgulho e justiça própria. Na tribulação, contudo, essas impurezas são removidas e Deus é grandemente glorificado quando possuímos e demonstramos uma fé pura.

As provações servem ainda para demonstrar o valor de nossa fé. Um soldado que nunca esteve no campo de batalha pode ostentar sua teoria e habilidades aprendidas no treinamento, mas somente o soldado experiente traz consigo a credibilidade da coragem demonstrada na batalha. Quando passamos por tribulações, a nossa fé torna-se preciosa. Quando trazemos conosco as marcas de muitas batalhas, nossa fé é considerada de fato preciosa.

Através dessa fé provada, purificada e preciosa, nosso Senhor Jesus é grandemente glorificado e exaltado. A razão para isso é muito simples. Todo aquele que tem esse tipo de fé sabe e reconhece que nunca teria chegado à vitória se o Senhor não estivesse com ele e por ele.

Não devemos nos alegrar pelas tribulações em si, mas pelos benefícios que elas nos trazem.

quinta-feira, 15 de março de 2012

"A HISTÓRIA DAS COISAS"



Alarme ecológico

 A Terra sofre um estresse fantástico em todos os seus
ecossistemas. A espécie humana ocupa 83% do planeta, e
este, dada a voracidade do processo industrialista, já ultrapassou
em 20% sua capacidade de resistência e de regeneração,
segundo constatam vários órgãos de acompanhamento ecológico mundial. Esse estresse enorme afeta todos os
ecossistemas, mas transparece fundamentalmente em dois
pontos. Um deles é a falta de alternativas para a energia fóssil,
que possivelmente se esgotará nos próximos trinta ou
quarenta anos. O outro é a crise da água potável. Pude participar
de um dos vários congressos que a Organização das
Nações Unidas (ONU) propôs sobre o assunto. Neles constatou-
se a dramaticidade da situação. Um dos relatórios diz
que entre os anos de 2005 e 2007 poderão ocorrer guerras
de grande devastação para garantir acesso a fontes de água
potável. De toda a água do mundo, apenas 3% é potável, e
desses 3% apenas 0,7 % é acessível ao uso humano. O risco é
que nos próximos anos haja a conjugação do aquecimento
do clima do planeta com escassez de água. Caso isso ocorra,
haverá uma crise alimentar fantástica, com ameaça a milhões
de famílias, as quais se somarão ao imenso contingente de
imigrantes que vagam pelo mundo, desestabilizando o frágil
equilíbrio do planeta.
Então temos de pensar na importância da alfabetização
ecológica. Durante o Fórum Social Mundial de Porto
Alegre, agora em 2003, conversei com Fritjof Capra1 e com
Marina Silva, ministra do Meio Ambiente, a respeito de iniciar
a alfabetização ecológica no Brasil. Capra, que dirige
um instituto na Califórnia voltado para isso, me deu a seguinte
resposta: “Eu me prontifico a vir ao Brasil, mas prefiro
começar a alfabetização ecológica pelos empresários, e
não nas escolas, porque são eles que mais necessitam dela”.
Sem dúvida, há a necessidade de uma nova relação da produção
com a natureza, com a poesia, com a qualidade de
vida, e não só com a qualidade dos produtos. Estou certo de
que este é o objetivo do Instituto Ethos, ao se preocupar
com a qualidade global da vida, de toda a corrente da vida
da qual somos apenas um elo, uma parte, e não a totalidade.